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segunda-feira, 3 de maio de 2010

Para um vegetariano, todo dia é sexta – feira da paixão.


O vegetarianismo consiste num regime alimentar pelo qual nada que implique em sacrifício de vidas animais deva servir à alimentação, ou seja, é a pregação da não agressão aos animais mesmo que seja para comê-los.
No começo a decisão em ser vegetariano é um grande desafio, eliminar a carne do prato de uma só vez é uma provação e tanto, por isso, a influência de amigos que já cultivem este hábito e a leitura especializada sobre este tema, podem ser grandes aliados nesta batalha.
Existe um documentário denominado “A carne é fraca”, produzido pelo Instituto Nina Rosa, uma organização independente e sem fins lucrativos, que desde o ano 2000, promove a conscientização sobre defesa animal, o consumo sem crueldade e o vegetarianismo. O filme traz uma abordagem chocante e mostra toda a crueldade que é empreendida aos animais, desde a alimentação em que são submetidos, até o momento final do abate.
A carne animal contém uma grande quantidade de hormônios prejudiciais ao organismo humano, muitos deles cancerígenos, que se concentram mais ainda no momento em que os animas estão a caminho da morte, olhos estatelados, pupilas dilatadas num olhar assustador, descarregando assim, nocivas enzimas na carne que é considerada a mistura favorita do Brasileiro na hora da refeição.
Descendemos de uma civilização com hábitos alimentares carnívoros, pois somos produtos do meio e costumamos copiar o que faziam nossos antepassados.
Depois que crescemos, temos a oportunidade de refletir sobre diversos temas e sobre nosso comportamento, com a possibilidade de revermos nossos conceitos e atitudes.
Para se tornar um vegetariano é preciso uma nova maneira de enxergar os bichos, sob a ótica da natureza humana, procurando cultivar hábitos saudáveis, para uma maior expectativa de vida sua e dos animais. O desmatamento desenfreado de grandes regiões para a criação de gado vem liquidando com vegetações nativas e transformando o consumo de carne num grande vilão, pesquisas recentes apontaram que, as emissões de gazes pelos bovinos, contribuem para a destruição da camada de ozônio.
Hoje, temos diversos aliados na luta conta a matança, ONGs e Instituições fazem parte desta fileira, alimentos naturais podem ser encontrados nas gôndolas dos supermercados, facilitando a vida daqueles que optaram pelo consumo de produtos à base da proteína de soja em detrimento à carne animal.
As frutas e verduras enriquecem este cardápio e ajudam na reposição das vitaminas necessárias ao bom funcionamento do nosso organismo.
Venha jogar neste time: Vegetarianos E.C., acreditando que o fato de não se comer carne é também um apelo a não violência e uma luta em favor da vida.


Luiz Bruno Roriz
twitter.com/luizbrunororiz

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